Carlos Prado (São Paulo, São Paulo, 1908 – São Paulo, São Paulo, 1992). Pintor, gravador, desenhista, ceramista e arquiteto. Forma-se em arquitetura pela Escola Politécnica de São Paulo, no fim da década de 1920. Posteriormente viaja para a Europa, e realiza estudos de aperfeiçoamento em urbanismo. Em São Paulo, estuda com Georg Elpons (1865 – 1939). Mantém, em 1931, ateliê com Flávio de Carvalho (1899 – 1973) e Antonio Gomide (1895 – 1967). Com esses artistas funda, ao lado de Di Cavalcanti (1897 – 1976) e outros, o Clube dos Artistas Modernos – CAM. Carlos Prado, entretanto, opta por certo isolamento na carreira artística, e vai residir em Bragança Paulista, interior de São Paulo. Apresenta apenas três exposições individuais: a primeira, em 1943, em seu ateliê de São Paulo; a segunda, em 1976, no Museu de Arte Moderna de São Paulo – MAM/SP; e a última, em dezembro de 1980, na inauguração do Studio José Duarte de Aguiar, em São Paulo. Participa da 1ª e da 2ª Bienal Internacional de São Paulo, 1951 e 1953. Publica os álbuns Memórias sem Palavras, 1954, e A Cidade Moderna, 1958. Produz pinturas, desenhos e gravuras nos quais predomina a temática social, como em Varredores de Rua, 1935, uma de suas obras mais conhecidas. Também realiza nus e naturezas-mortas.