Edith Behring nasceu na cidade Rio de Janeiro em 1906 e faleceu em 1996 na mesma cidade. Foi gravadora, pintora, desenhista, professora. Inicia sua formação estudando desenho e pintura com Candido Portinari (1903 – 1962). Pela antiga Universidade do Distrito Federal, obtém licenciatura em educação artística. Entre os anos de 1944 e 1950, reside em Belo Horizonte, onde ensina desenho na Escola Guignard. De volta ao Rio de Janeiro, aprende xilogravura e desenho em guache com Axl Leskoschek (1889 – 1975) e gravura em metal com Carlos Oswald (1882 – 1971), na Fundação Getúlio Vargas – FGV. Em 1953, é contemplada com uma bolsa de estudo de pintura do governo francês. Em Paris, encontra Milton Dacosta (1915 – 1988) e Maria Leontina (1917 – 1984), que lhe indicam o ateliê de Johnny Friedlaender (1912 – 1992). Abandona, então, a idéia de estudar pintura e ingressa no curso de gravura em metal. Nesse período, começa a trabalhar com Flavio – Shiró (1928), João Luís Chaves (1924) e Mário Carneiro. Em 1955, realiza sua primeira exposição individual, na Galerie Saint Placide, em Paris. Ao voltar ao Brasil, em 1957, é convidada a lecionar no Instituto de Belas Artes do Rio de Janeiro – IBA, atual Escola de Artes Visuais do Parque Lage – EAV/Parque Lage. Em 1959, organiza o Ateliê de Gravura do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM/RJ, onde trabalha com Anna Letycia (1929) e Rossini Perez (1932) e permanece por dez anos. Em 1963 é premiada na Bienal Americana de Gravura de Santiago. Participa das Bienais Internacionais de São Paulo, de 1957 a 1967. Em 1980, recebe o prêmio melhor exposição individual da Associação Paulista dos Críticos de Arte – APCA. Em 1983, a Galeria Banerj realiza uma retrospectiva de suas obras.