“Consiste em desenhar sobre a chapa, perfeitamente desengraxada, com tinta nanquim saturada de açúcar. O desenho pode ser executado a pena ou pincel diretamente sobre a chapa. Depois de seco o desenho, cobre-se a chapa com uma fina camada de “vernis a recouvrir” e, uma vez seco, mergulha-se esta numa banheira de água fria ou morna, para que o verniz solte nas partes desenhadas. Uma vez isso conseguido, a chapa é retirada da água e, depois de seca, pulverizada, no todo, com uma camada de resina e aquecida ligeiramente a fim de fixar a resina. Também se pode desenhar sobre a chapa, já preparada previamente, com o grão de resina antes de se começar o desenho.
Apressa-se o rompimento do verniz sobre os traços com um pincel de pelo farto e macio. A mersura se faz com Mordente Holandês e tanto pode ser plana como por coberturas. Desengraxa-se a chapa com branco de Espanha e álcool retificado.”
Fontes:
CAMARGO, Iberê. A Gravura. Topal, São Paulo, 1975.
CAMARGO, Iberê. A Gravura. Porto Alegre, Sagra: DC Luzzatto, 1992.