O processo de impressão da serigrafia ou silk screen começa ao se esticar a seda num chassi. As partes em que não se quer deixar a tinta atravessar a seda, são vedadas de diversas maneiras, com verniz, estêncil ou um simples papel. Pode ser usado estêncil fotográfico. Estampa facilmente grande quantidade de cópias. Não é necessário o auxílio da prensa para a impressão. O papel é colocado em superfície plana e sobre ele o chassi. A tinta é posta num dos lados do chassi, em que está bloqueada a sua passagem. Ela é puxada, com um rodo de borracha, por toda a superfície da seda esticada. Onde não encontra passagem obstruída, a tinta atravessa a seda e se transfere para o papel.
Quando a tinta é grossa demais fica com marcas da trama da seda, quase que um relevo. Não tem características próprias. É um método de multiplicação de provas, mais fácil de se executar e de imprimir que a xilo, o metal, a lito; seu custo é mais barato, estampa mais facilmente um maior número de cópias. De modo geral, a tinta fica sobre o papel, em camada espessa, opaca, não participando do mesmo, mas podem também ser usadas tintas ralas. A maioria das impressões é feita em superfícies chapadas, mas pode ser usado craiom gorduroso ou acerado, ou serem vaporizados vernizes para obstruir a seda, ou superfícies que criem cracle, para se imprimirem texturas.
Fonte:
DASILVA, Orlando. A Arte maior da Gravura: participação gráfica de Marcello Grassmann. São Paulo, ESPADE, 1976.